sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Mictório (com Guilherme Moerbeck)

Se pensa, tenta
e quando enfim ... sai
Vai quando pensa,
não me lembro bem
se na parte do tenta.
É... não fomos penta!

Mas reflete,
é-te, tete-à-tete,
e, quando se mede,
é quando se perde.

A bebida é o seu impulso,
quanto maior o caminho,
vai aumentando meu pulso.
Quanto mais apertado,
você fica mais longe.
Olho pra cada lado
e me pergunto:
cadê? aonde?


Te achei!
Agora eu me calo.
Meu olhar vago,
lá no infinito,
e agora eu te falo:
_ Que encontro aflito


Sinto mas não minto,
que, quando tento, sempre penso.
Branco, um tanto, portanto,
Por enquanto...
Me vou enfim,
adeus de mim.

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