Se a vida é o começo,
a idéia é lógica:
nada terá preço.
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
coisas
letra, palavra, frase
agudo, contrário, crase
país, continente, mundo
poço, buraco, fundo
agudo, contrário, crase
país, continente, mundo
poço, buraco, fundo
família, pais, filha
estado, cidade, ilha
manhã, tarde, noite
enxada, martelo, foice
lápis, papel, borracha
perde, procura, acha
membro, tronco, cabeça
pessoa, cadeira, mesa
passado, presente futuro
casa, quintal, muro
tinta, pincel, tela
cão, fêmea, cadela
pequeno, médio, grande
livro, caderno, estante
cinza, branca, preta
leite, vaca, teta
janta, almoço, café
sapato, meia, chulé
flores, cores, jardim
início, meio e fim
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Limite
Para os pés,
o peito
Para as mãos,
as costas.
Para o corpo,
mais que gozo.
Para o azar,
a sorte.
Overdose
de pequenas mortes.
o peito
Para as mãos,
as costas.
Para o corpo,
mais que gozo.
Para o azar,
a sorte.
Overdose
de pequenas mortes.
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
escada
De pé em pé
noventa graus
formam degraus
Pernas dobradas,
mãos apoiadas
subo, subo, subo
Corre pé,
corre mão,
corre tudo
tudo, tudo, tudo
Em cima pára,
viro avesso
desço, desço, desço.
soneto (II)
Aqui é perto dali
Aqui é quase ali
Aqui não será lá
Aqui pode ser cá
Aqui é qualquer lugar
Aqui solto no ar
Aqui está no mundo
Aqui também é mundo
Aqui é um instante
Aqui se tem visão
Aqui se vê distante
Aqui sou o que sou
Aqui só existe um
Aqui é onde estou
Aqui é quase ali
Aqui não será lá
Aqui pode ser cá
Aqui é qualquer lugar
Aqui solto no ar
Aqui está no mundo
Aqui também é mundo
Aqui é um instante
Aqui se tem visão
Aqui se vê distante
Aqui sou o que sou
Aqui só existe um
Aqui é onde estou
Mictório (com Guilherme Moerbeck)
Se pensa, tenta
e quando enfim ... sai
Vai quando pensa,
não me lembro bem
se na parte do tenta.
É... não fomos penta!
Mas reflete,
é-te, tete-à-tete,
e, quando se mede,
é quando se perde.
A bebida é o seu impulso,
quanto maior o caminho,
vai aumentando meu pulso.
Quanto mais apertado,
você fica mais longe.
Olho pra cada lado
e me pergunto:
cadê? aonde?
Te achei!
Agora eu me calo.
Meu olhar vago,
lá no infinito,
e agora eu te falo:
_ Que encontro aflito
Sinto mas não minto,
que, quando tento, sempre penso.
Branco, um tanto, portanto,
Por enquanto...
Me vou enfim,
adeus de mim.
e quando enfim ... sai
Vai quando pensa,
não me lembro bem
se na parte do tenta.
É... não fomos penta!
Mas reflete,
é-te, tete-à-tete,
e, quando se mede,
é quando se perde.
A bebida é o seu impulso,
quanto maior o caminho,
vai aumentando meu pulso.
Quanto mais apertado,
você fica mais longe.
Olho pra cada lado
e me pergunto:
cadê? aonde?
Te achei!
Agora eu me calo.
Meu olhar vago,
lá no infinito,
e agora eu te falo:
_ Que encontro aflito
Sinto mas não minto,
que, quando tento, sempre penso.
Branco, um tanto, portanto,
Por enquanto...
Me vou enfim,
adeus de mim.
Lugar nenhum te abriga
O tempo sempre te ocupa
A terra é sempre infinita
Se achas a vida curta.
Mas o dia sempre se estende
Por cada hora que dura
Então, você nunca sente
Ato ou palavra pura.
Palavras voltam e vêm,
sentido nunca se esgota,
mesmo que digam amém
ou até fechem a porta.
Seja falada ou escrita,
palavra sempre decola
pra nunca ser esquecida,
ou para ninguém dar bola.
O tempo sempre te ocupa
A terra é sempre infinita
Se achas a vida curta.
Mas o dia sempre se estende
Por cada hora que dura
Então, você nunca sente
Ato ou palavra pura.
Palavras voltam e vêm,
sentido nunca se esgota,
mesmo que digam amém
ou até fechem a porta.
Seja falada ou escrita,
palavra sempre decola
pra nunca ser esquecida,
ou para ninguém dar bola.
Ler é lenda
Ler é lenda.
A letra é vértice,
a palavra, vórtice;
e com o verbo e sorte
o que se faz é fenda.
Aquilo que sente,
que nunca se entenda.
Nasce, envelhece, rejuve
nesce; a hipótese esclarece:
não há nada que se venda.
A letra é vértice,
a palavra, vórtice;
e com o verbo e sorte
o que se faz é fenda.
Aquilo que sente,
que nunca se entenda.
Nasce, envelhece, rejuve
nesce; a hipótese esclarece:
não há nada que se venda.
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
domingo, 12 de agosto de 2007
Assinar:
Postagens (Atom)